sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

‎Só quero amores aos quais eu possa pedir colo às 10 da noite sem precisar dirigir mais do que uma hora. Uma hora e meia, no máximo. Juro não ser preguiça da minha parte: é um pouco de carência, um pouco de filosofia de vida, um pouco de sacanagem. A gente gosta por palavras, por gestos, mas também por olhares, pele com pele e segurar a mão enquanto passeia no shopping. É ir em festa de família e odiar; é conhecer todos os amigos; é participar da vida do outro sem precisar que o outro conte aos detalhes por telefone pra gente entender.
Tudo bem. Se for pra gostar de alguém que está longe, goste. Mas goste com força, goste direito. Não fique aí se lamentando porque seu amor está longe. Ame, mas coloque seus esforços para estarem juntos. Sinta saudades, mas mexa os pauzinhos para matar essa saudade com um abraço forte.

Porque pensando direitinho, relacionamento à distância é um termo bastante relativo. Quem dorme na mesma cama todos dias nem sempre está próximo, de coração e de alma. Quem dorme tão longe todos os dias às vezes só precisa de um SMS pra se sentir acolhido.

Mas não liguem para o que eu digo, é só a opinião de uma pessoa frustrada por não inventarem o teletransporte a tempo. Não quero, para mim, quilômetros no meio dos meus "Eu te amo".

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